O deputado estadual Mauro Tramonte, candidato do Republicanos à prefeitura de Belo Horizonte, afirmou que deixará definitivamente a apresentação de seu programa “Balança Geral”, na TV Record, caso seja eleito prefeito da capital mineira.
O candidato se afastou do programa antes do início do programa, seguindo a legislação eleitoral.
Durante o debate da Itatiaia, na manhã desta terça-feira (1º), Tramonte foi alvo de críticas e questionamentos de outros candidatos, que afirmam que ele atuava como deputado e apresentador simultaneamente.
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“Eu não fiquei ganhando salário como apresentador e como político. Eu respeito o dinheiro do contribuinte, quando resolvi me tornar senador, deixei meu cargo de apresentador e jornalista”, afirmou Carlos Viana, do Podemos.
Em balanço sobre o debate, Tramonte afirmou que as críticas de outros candidatos representam o “desespero” de adversários que “não sobem nas pesquisas”.
“O debate foi muito bom. Infelizmente, tem aqueles que querem nos desestabilizar. Mas não vão conseguir. Eu incomodo muito, porque sou o candidato dos mais pobres e humildes. Eu não tenho vergonha disso. Quando vem outro candidato, que está lá em baixo nas pesquisas, preciso informar a ele que eu tive mais de 1 mil proposições na ALMG, fui autor de 78 projetos de lei e 19 já são lei. Fiz lei para defender os motociclista, penalizando quem fabrica e vende linhas de cerol. Fiz leis para proteger as crianças e as mulheres. Fui o único deputado que destinou emendas para a defesa civil. Ajudei todos os hospitais públicos de BH. E fui o autor do projeto que tomba a Serra do Curral. Isso incomoda muito. Já vasculharam minha vida, inclusive colocaram um investigador para vasculhar minha vida, não acharam nada”, afirmou Tramonte.
Perguntado se pretende deixar o programa “Balança Geral”, caso seja eleito, Tramonte afirmou que sim, uma vez que vai se dedicar à PBH.
“Já estou afastado da TV, embora tenha gente que tentou pegar meu programa na televisão. Foi conversar lá para tentar pegar o programa. Claro que vou deixar o programa e vou me dedicar totalmente à prefeitura. Tenho que retribuir e trabalhar junto a esse povo que já me deu tanta audiência. Minha retribuição vai ser trabalhar pela mãe que precisa de creche, com o pai que enfrenta esse trânsito maluco, com o pessoal da bike e com os idosos. Quem defende os mais humildes, sofre com ataques. Mas não vão me derrubar”, disse Tramonte.