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Mais de 20 mil argentinos residentes no Brasil podem votar no segundo turno das eleições

Votação que acontece no domingo (19) vai eleger o próximo presidente do país; Sergio Massa e Javier Milei disputam o pleito

Votação é feita na embaixada argentina em Brasília e nos 10 consulados espalhados pelo Brasil

Votação é feita na embaixada argentina em Brasília e nos 10 consulados espalhados pelo Brasil

Joédson Alves/Agência Brasil

Cerca de 23 mil cidadãos argentinos que vivem no Brasil estão aptos a votar no segundo turno das eleições presidenciais da Argentina, que acontece neste domingo (19). No pleito, a disputa é entre o atual Ministro da Economia, Sergio Massa, e o opositor de direita, o economista Javier Milei, que protagonizam uma das disputas mais acirradas e polarizadas da história recente do país.

A votação em território brasileiro acontece na embaixada da Argentina, situada em Brasília, e nos 10 consulados do país vizinho no Brasil. Para os argentinos residentes no exterior, o voto é facultativo.

Estão habilitados a votar no Brasil todos os argentinos que mudaram o domicílio eleitoral até 25 de abril. Ao contrário do que acontece no Brasil, a votação é feita em uma cédula única de papel, na qual o eleitor registra as preferências. Em todo o mundo, segundo a embaixada, mais de 450 mil argentinos que moram no exterior podem votar nas eleições deste ano.

Brasil em debate

A relação com o Brasil tem sido um ponto forte na disputa entre o peronista Sergio Massa e o economista de direita Javier Milei. No último debate, realizado no domingo (12), Milei reafirmou que, se eleito, não manteria relações com o Brasil e a China. Milei também criticou o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que não se reuniria com ele. Ao contrário de Milei, Sergio Massa disse que pretende manter a relação com os dois maiores parceiros comerciais da Argentina.

Apesar de não expressar publicamente apoio direto a nenhum dos candidatos, Lula já afirmou que o país vizinho precisa de um presidente que goste de “democracia, que respeite as instituições, que goste do Mercosul, da América do Sul e que pense na criação de um bloco (econômico) importante”, disse.

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