O general da reserva Walter Braga Netto se defendeu das acusações de
Em uma nota divulgada à imprensa, Braga Netto diz que partiu do próprio Gabinete a suspensão de um contrato firmado com a empresa norte-americana CTU Security, “após avaliação de supostas irregularidades nos documentos fornecidos pela empresa”.
“Isto posto, os coletes não foram adquiridos ou tampouco entregues. Não houve, portanto, qualquer repasse de recursos à empresa ou irregularidade por parte da Administração Pública. O empenho foi cancelado e o valor total mais a variação cambial foram devolvidos aos cofres do Tesouro Nacional”, diz trecho do documento.
De acordo com ele, o processo é acompanhado pela Secretaria de Controle Interno da Casa Civil, pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Braga Netto também alegou que a intervenção federal permite a contratação por dispensa de licitação e citou um acórdão do TCU para justificar a medida. Ele também defendeu as ações do Gabinete.
“O legado tangível e intangível da Intervenção Federal recuperou a capacidade operativa, logística e moral dos órgãos de segurança pública. Durante 10 meses de operação (de fevereiro a dezembro de 2018), diversos índices de criminalidade foram reduzidos, incluindo os crimes contra a vida, como latrocínio (-27%); e crimes contra o patrimônio, como o roubo de carga (-13%)”, diz outro trecho do documento.
Operação Perfídia
A
Braga Netto não foi alvo da operação, mas segundo apurou a Itatiaia, entre os investigados está um coronel que o assessorou durante a intervenção federal no Rio de Janeiro.