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Ministérios da Saúde e da Educação são os mais afetados por bloqueio de R$ 1,5 bi no orçamento

Governo Lula precisou fazer contingenciamentos para cumprir teto de gastos

Orçamento é gerido pelos ministros do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e da Fazenda, Fernando Haddad

O governo federal detalhou nesta sexta-feira (28) o bloqueio de R$ 1,5 bilhão do orçamento. Conforme decreto publicado no Diário Oficial da União, o Ministério da Saúde teve R$ 452 milhões bloqueados, seguido pelo Ministério da Educação, com R$ 332 milhões.

O contingenciamento ocorre para que o governo cumpra o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas da União. A regra ainda está em vigor neste ano. O novo arcabouço fiscal, se aprovado pela Câmara a partir de agosto, valerá apenas em 2024.

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O bloqueio é temporário e pode ser revertido até o fim do ano caso as contas do governo federal melhorem. Em maio, o governo já havia contingenciado R$ 1,7 bilhão também por causa do teto de gastos. Dessa forma, o bloqueio total agora é de R$ 3,2 bilhões.

Veja lista dos ministérios afetados pelo bloqueio de R$ 1,5 bilhão:

  • Saúde: R$ 452 milhões

  • Educação: R$ 332 milhões

  • Transportes: R$ 217 milhões

  • Cidades: R$ 144 milhões

  • Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 144 milhões

  • Meio Ambiente: R$ 97,5 milhões

  • Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 60 milhões

  • Defesa: R$ 35 milhões

  • Cultura: R$ 27 milhões

  • Desenvolvimento Agrário: R$ 24 milhões

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