A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Conselhos Tutelares, criada na Câmara Municipal de BH, será presidida pela vereadora Loíde Gonçalves (Podemos) e relatada pelo vereador Marcos Crispim (PP).
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“Tive oportunidade de ser conselheiro de assistência social, participei de várias atividades, sempre envolvido com projetos sociais”, afirmou Crispim. Ele foi o único indicado para relatar a comissão.
A comissão pretende apurar indícios de aparelhamento político e denúncias de malversação de recursos públicos por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (Smasac) e do Conselho Municipal de Assistência Social (Cmas).
Devem ser investigadas pela CPI suspeitas de irregularidades nos contratos celebrados pela Smasac, envolvendo contratação de empresas para realização da banca examinadora do processo de escolha de conselheiros tutelares neste ano e para organização de evento na área de assistência social.
Entre as questões a serem investigadas está o status inativo, no Sistema Único de Cadastro de Fornecedor da PBH, da pessoa jurídica contratada para realização da banca examinadora do processo de escolha de conselheiros tutelares.
Eleição
A vereadora Loíde Gonçalves e o vereador Pedro Patrus se colocaram como opções para presidir a comissão. Loíde recebeu os votos de Marcela Trópia, Marcos Crispim, Sérgio Fernando e Fernando Luíz. Já Patrus recebeu apenas o voto do Wagner Ferreira.
Derrotado na disputa, Pedro Patrus parabenizou Loíde e defendeu a importância dos conselhos tutelares para a cidade. “Sabemos da luta de cada um e de cada uma, sabemos do déficit de conselheiros em BH. Considero heróis e heroínas os que estão à frente dos conselhos. E quero falar da importância das eleições para os conselhos tutelares”, afirmou.
