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Em meio a operação da Polícia Federal, contas de Marcos do Val nas redes sociais são bloqueadas

Senador é alvo de uma operação da PF, que faz buscas em endereços ligados a ele

Marcos do Val é alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira

Alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (15), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) teve as contas de redes sociais bloqueadas por decisão da Justiça.

Em mensagem que aparece no seu perfil no Twitter, a plataforma diz que a conta @marcosdoval foi bloqueada atendendo a uma determinação legal. Os perfis do senador no Facebook e no Instagram permanecem ativas.

PF faz operação contra Marcos do Val

A Polícia Federal (PF) cumpre, na tarde desta quinta-feira (15), mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). Agentes da PF foram vistos no gabinete do parlamentar no Senado Federal e no apartamento funcional do parlamentar.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou, ainda, que ele preste depoimento às autoridades policiais.

Moraes abriu investigação contra Marcos do Val

Em fevereiro deste ano, Moraes abriu investigação contra Marcos do Val depois que ele revelou a existência de um suposto plano golpista que teria a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A “operação” foi revelada em uma ‘live’ publicada pelo próprio Do Val logo horas depois da eleição para a Presidência do Senado.

Na ocasião, o senador revelou que foi discutido um plano para que ele pudesse grampear Alexandre de Moraes. O objetivo seria conseguir “confissões” do ministro sobre sua atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, dessa forma, comprometer o ministro do STF.

O parlamentar, no entanto, deu diversas versões distintas sobre o fato e eximiu qualquer responsabilidade de Bolsonaro no caso.

“Ouvido sobre os fatos, o Senador MARCOS DO VAL apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento, bem como para a apuração dos crimes de falso testemunho (art. 342 do Código Penal), denunciação caluniosa (art. 339 do Código Penal) e coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal)”, dizia a decisão de Moraes que determinou a abertura de investigação sigilosa contra o senador.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.
Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.