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Gleisi Hoffmann diz que Campos Neto atua ‘contra o país’ ao manter juros em 13,75%

Presidente do PT afirmou que modelo adotado pelo Banco Central vai na contramão do mundo

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, criticou política de juros do Banco Central

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trabalha “contra o país e contra o desenvolvimento brasileiro ao manter uma política de juros altos”.

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Segundo a parlamentar, Campos Neto atua ‘contra o país’ ao manter juros em 13,75%

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trabalha “contra o país e contra o desenvolvimento brasileiro ao manter uma política de juros altos”.

Em entrevista à CNN na noite de quinta-feira (9), Gleisi afirmou que as decisões de Campos Neto representam um “crime contra o Brasil”

“Por que não há um aceno para que o país se recupere? Aí o BC resolveu manter a taxa de juros e diz que vai deixar até o final do ano? Isso é um crime contra o Brasil. Não pode continuar assim”, afirmou a petista.

Ela avaliou que a política adotada pelo Banco Central representa o projeto do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro Paulo Guedes. “Esse projeto foi derrotado nas urnas”, diz Gleisi.

“Essa discussão não é sobre uma pessoa, é uma discussão sobre uma política monetária. Não há justificativa pela realidade econômica do país hoje para termos juros de 13,75% e meta de inflação de 3%, uma meta inexequível. No resto do mundo temos taxas mais elevadas de inflação e juros negativos”, continua.

Nas últimas semanas, lideranças petistas e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passaram a criticar abertamente o Banco Central e o presidente do órgão por causa da manutenção da taxa de juros em 13,75% na última reunião do Comitê de Política Monetária.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.