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Tesla é processada por nome de recurso de direção de seus carros

Segundo cliente, função com nome de direção autônoma completa ilude compradores

Tesla é processada por iludir clientes

Briggs Matsko, cliente da montadora Tesla, foi à Justiça em São Francisco, na Califórnia (EUA), para acusada a empresa de mentir sobre as capacidades de direção autônoma dos modelos https://www.itatiaia.com.br/editorias/itatiaia-tecnologia/2022/05/31/engenheiros-da-tesla-criam-bateria-de-automovel-que-pode-durar-100-anos que fabrica. Isso porque um dos recursos dos veículos tem o nome de “Full Self-Driving” (ou direção autônoma completa).

Essa função, entretanto, não transforma os carros da marca em autônomos. Apesar de a empresa nunca tê-los tratado assim, o nome dado à opção sugere essa possibilidade. Os veículos da montadora são avaliados com o nível 4 de condução autônoma (o máximo é 5).

Segundo a Reuters, Matsko alega que a Tesla utiliza essa nomenclatura para levar os clientes a comprarem o pacote com o sistema de direção avançado. Outro agravante é que o recurso ainda está em fase beta, ou seja, continua em desenvolvimento e não está totalmente pronto.

Desde 2016, quando lançado a opção, a Tesla já recebeu 36 processos, de acordo com a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA). Alguns desses processos foram efetuados pelas próprias autoridades americanas, que investigam o sistema de direção autônoma completa da marca.

Muitos carros oferecem recursos semiautônomos de direção, como o Autopilot, da Volvo. Embora realmente ajudem no trânsito, essas funcionalidades não tornam os carros autônomos. A Tesla não anuncia seus carros como autônomos, mas nunca quis mudar a nomenclatura do recurso.