O fracasso na busca pelo hexa na Copa do Mundo do Catar diminuiu a rejeição por um treinador estrangeiro na Seleção, mas ainda assim o torcedor prefere um técnico brasileiro como substituto de Tite, segundo uma pesquisa do Datafolha, realizada entre os dias 19 e 20 de dezembro, que ouviu 2.226 pessoas.
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De todos os entrevistados, 48% querem um treinador brasileiro na Canarinho, enquanto 41% apoiam a chegada de um estrangeiro para substituir Tite. Apesar de minoria, a preferência por um profissional de fora do país cresceu após a eliminação no Catar. Em julho, apenas 30% dos ouvidos eram favoráveis. O restante da pesquisa apontou que 6% são indiferentes e 5% não souberam responder.
O Datafolha entrevistou torcedores com 16 anos ou mais. Entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, a aceitação por um estrangeiro é maior: são 46% favoráveis e 46% contrários. Já entre os mais velhos há preferência por um profissional brasileiro. Entre os ouvidos com 60 anos para cima, 55% são contrários e apenas 32% preferem um técnico estrangeiro.
Adeus no Catar
Tite confirmou que deixaria a Seleção Brasileira após a eliminação para a Croácia, nos pênaltis, nas quartas de final do Mundial do Catar. E a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não quer esperar muito para anunciar o seu substituto.
Recentemente, vários nomes estrangeiros foram apontados como possíveis substitutos de Tite pela imprensa estrangeira, como o italiano Carlo Ancelotti, que está no Real Madrid, o português José Mourinho, atualmente na Roma, e o francês Zinedine Zidane, sem clube. O técnico do Palmeiras, o português Abel Ferreira, também é lembrado para o cargo.
Entre os brasileiros, os nomes que surgem como favoritos são os de Fernando Diniz, do Fluminense, Mano Menezes, do Internacional, e Dorival Júnior, que treinou o Flamengo no ano passado e está sem clube atualmente.