O desembargador-relator Wanderley Paiva votou pela condenação do
Após cerca de três horas de leitura dos relatórios, Paiva votou nesta tarde de quarta-feira (29) pela condenação de André de Pinho. O
A acusação detalha que
Em seguida, o promotor entrou em luta corporal com a mulher e a asfixiou até a morte. O procurador Ubaldino declarou ainda que indícios apontam que André de Pinho ligou para o hospital para pedir socorro para a mulher apenas no início da manhã, entre uma e duas horas após o óbito.
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Voto do relator
Primeiro a votar nesta quarta-feira (29), o relator declarou que o crime aconteceu por razão torpe e a morte se deu por meio cruel e por meio de recursos que impossibilitaram que Lorenza conseguisse se defender do marido André.
“Há clara demonstração nos autos de que André, insatisfeito com a vítima, cujo quadro depressivo impedia que ela exercesse papel de mãe e de esposa, resolveu ceifar a vida da vítima, revelando-se assim a torpeza da motivação”, leu.
“Ele [André] permitiu dolosamente que Lorenza fizesse uso de medicamento controlado combinado com bebida alcoólica”, pontuou sobre a intoxicação. Em relação à asfixia, o Paiva descreveu que “a vítima permanecia viva a despeito de toda medicação e álcool ingerido, e com a ofendida completamente embriagada e intoxicada, totalmente incapaz de esboçar resistência, André asfixiou-lhe causando-lhe morte por meio cruel e valendo-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima”.