O custo da incerteza na
Conforme revelado no estudo “FEM-DEM simulation of Brazilian Tensile Strength (BTS) laboratory tests”, publicado na REM - International Engineering Journal, a fronteira entre o lucro e o prejuízo agora pode ser mapeada em ambiente virtual.
A transição para a
O laboratório digital como vantagem competitiva
A ciência por trás do chamado “Teste Brasileiro” (BTS) evoluiu para permitir uma distinção cirúrgica entre falhas por tração e por cisalhamento. Em setores como mineração e cerâmica, entender que a fratura ocorre no núcleo do material enquanto o contato com as máquinas sofre pressões distintas é o que permite otimizar o design de ferramentas de corte. Segundo a pesquisa, essa precisão digital garante que os resultados correspondam com fidelidade ao que ocorre na prática.
A aplicação dessa tecnologia traz benefícios imediatos:
- Redução de custos operacionais ao eliminar ensaios físicos exaustivos;
- Maior precisão no comportamento de materiais frágeis sob carga;
- Validação de parâmetros específicos para a geologia encontrada no Brasil, como o meta-andesito.
Flexibilidade técnica e inovação acessível
Um ponto de destaque para a média empresa é a descoberta de que adaptações em maquinários podem ser validadas cientificamente sem comprometer a segurança. O artigo demonstra que é possível ajustar diâmetros de amostras e testar componentes de forma flexível, mantendo o rigor técnico necessário para operações de grande escala. Essa maleabilidade permite que o empresário modernize processos sem necessariamente realizar investimentos proibitivos em novos equipamentos.
Além disso, a democratização da tecnologia passa pelo uso de ferramentas de código aberto (Open-Source). A utilização de plataformas como Paraview e algoritmos em Python prova que a inovação não depende de softwares de altíssimo custo, mas de conhecimento técnico aplicado.
A consultoria técnica e os cursos de modelagem surgem, portanto, como o caminho mais curto para que a indústria nacional deixe de reagir a falhas e passe a projetar o sucesso. A transição para o modelo digital calibrado não é apenas uma tendência, mas uma estratégia de sobrevivência e de crescimento para o industriário moderno.
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