Segurança do trabalho: por que revisar protocolos evita prejuízos e processos

Precaução na saúde ocupacional reduz ações na Justiça do Trabalho e gastos extras; Ministério do Trabalho e Emprego aponta alta de acidentes

Falha na revisão de procedimentos de segurança é principal motor de passivos trabalhistas no Brasil

Investir em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) deixou de ser uma obrigação protocolar para se tornar um pilar de sustentabilidade financeira e jurídica para as empresas. A revisão constante dos protocolos é o que pode fazer a diferença entre uma gestão lucrativa de um espiral de custos imprevistos.

Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab) revelam que a acidentalidade e os transtornos de saúde mental continuam a pressionar a produtividade nacional, exigindo um olhar mais humano e menos burocrático dos gestores.

O aumento da acidentalidade em 2025

De acordo com relatórios da Secretaria de Inspeção do Trabalho, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), houve um aumento identificado no número de acidentes laborais no Brasil no ano de 2025. O cenário acende um alerta para as companhias que negligenciam a manutenção de equipamentos e o treinamento de pessoal.

A negligência tem um preço alto que vai além das multas administrativas. Quando um acidente ocorre, a empresa enfrenta uma reação em cadeia:

  • Interrupção imediata da produção;
  • Gastos com substituição temporária de mão de obra;
  • Aumento nas alíquotas de contribuição previdenciária;
  • Danos à reputação da marca no mercado.

Projeções da Justiça do Trabalho

A judicialização é outro gargalo que pode ser evitado com a prevenção. Relatórios estatísticos e projeções do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostram uma movimentação processual intensa em casos de doenças ocupacionais e acidentes.

Muitas dessas ações poderiam ser mitigadas se a cultura de SST fosse integrada à estratégia de negócio. A Justiça do Trabalho tem sido rigorosa na análise de nexo causal, especialmente em casos de burnout e depressão, temas que ganharam força nas projeções de 2025.

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Prevenção é o melhor caminho

Uma estratégia de gestão importante é compreender que a segurança deve ser vista como investimento, não como despesa. O detalhamento de informações e a transparência com o colaborador evitam que o ambiente de trabalho se torne um território de incertezas.

Confira os pontos essenciais para a revisão de segurança:

  1. Auditoria periódica de normas regulamentadoras (NRs);
  2. Monitoramento ativo da saúde mental das equipes;
  3. Atualização constante de equipamentos de proteção;
  4. Canal aberto para reporte de riscos sem retaliação.

A prevenção é a melhor forma de garantir que a empresa continue crescendo de forma robusta e ética, respeitando o capital mais valioso de qualquer negócio: a vida humana.

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Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.

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