O bitcoin (BTC) e as
A queda do BTC é um reflexo do mercado de cripto nos últimos meses, com investidores buscando ativos de segurança em meio ao cenário de incerteza econômica nos Estados Unidos. Os ativos digitais encolheram em quase US$ 1,5 trilhão em valor de mercado desde o 6 de outubro, com novembro caminhando para ser um dos piores meses dos últimos três anos.
Indústria automotiva projeta R$ 140 bi até 2033 no retorno do Salão do Automóvel ‘Em 4 anos, teremos a menor inflação e menor média de taxa de desemprego’, diz Haddad
Entre outras criptomoedas importantes do mercado, o Ethereum (ETH) recua em 8% aos US$ 2.744,48, patamar de queda semelhante do XRP, que está cotado em US$ 1,94. Segundo o economista e sócio da iHUB Investimentos, Lucas Sharau, o cenário é típico de momentos em que a aversão global ao risco aumenta.
“O Bitcoin é amplamente impactado quando o apetite a risco desaparece. É um ativo que amplifica movimentos de queda em períodos de aversão, por isso exige cautela de quem investe”, explicou.
Sharau destaca que, embora a popularização dos ETFs de Bitcoin e os
No radar do mercado está o relatório de emprego dos Estados Unidos, relativo a setembro. O chamado Payroll voltou a ser divulgado após o fim da paralisação do governo americano, revelando uma criação de vagas de emprego maior do que o esperado. O indicador saiu de menos 4 mil vagas em agosto, para mais 119 mil em setembro.
“A retomada na criação de vagas no setor privado reforça a percepção de que a economia americana esteve mais resiliente do que o esperado em setembro, reduzindo apostas em cortes rápidos de juros pelo Federal Reserve. Isso, por sua vez, tende a sustentar os rendimentos dos títulos do Tesouro americano e fortalecer o dólar globalmente”, disse o Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.