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O desempenho negativo do setor financeiro, de maior peso no Ibovespa, se sobrepôs aos ganhos de Vale (ON +0,77%) e Petrobras (ON +0,63%, PN +0,19%), beneficiadas pelo avanço do minério na China e do petróleo, em alta superior a 1% em Londres e Nova York.
Entre os destaques positivos do fechamento estiveram Eneva (+3,42%), WEG (+2,10%) e BB Seguridade (+1,47%). Entre os papéis em queda, MBRF (-5,02%), C&A (-4,28%) e CVC (-3,72%). Entre os bancos, as perdas variaram de 0,61% (BTG Unit) a 1,53% (Bradesco PN).
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“O calendário econômico dos EUA continua em segundo plano para os mercados, já que a maioria dos indicadores ainda está bastante defasada após o shutdown do governo federal entre outubro e novembro, que durou 43 dias e represou a divulgação dos números. No entanto, o relatório de inflação PCE de setembro, divulgado na quinta-feira, se destaca como potencial catalisador de mercado”, diz Matthew Ryan, head de estratégia de mercado da Ebury.
No Brasil, o destaque da semana será a divulgação do PIB, que deve apresentar números sólidos, embora com sinais de desaceleração em alguns setores, especialmente no agronegócio, segundo a One Investimentos.
Nicolas Merola, analista da EQI Research, observa que a abertura da semana trouxe índices de atividade PMI em geral mais baixos, refletindo os efeitos acumulados de políticas monetárias recentemente afrouxadas nos países mais avançados.
“Foi um dia mais tranquilo, em que o Ibovespa refletiu sinais opostos entre o setor de commodities e o financeiro, em um ajuste saudável que basicamente alternou o comportamento observado na semana passada entre os dois segmentos”, acrescenta Merola.
* Informações com Estadão