O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a defender um corte da taxa básica de juros, a Selic, e afirmou que até o setor bancário apoia uma redução do patamar que
“Todo mundo conhece minha opinião, que também é avalizada pelos bancos que se reuniram comigo hoje pela manhã: efetivamente, a taxa de juros tem espaço para corte. Não é pessoal, é uma questão institucional”,
O ministro afirmou que a situação fiscal do país é de equilíbrio nas contas públicas, esperando um superávit em 2026. Haddad também reconheceu que a definição da Selic cabe ao Comite de Política Monetária (Copom), e que sua fala é apenas a manifestação de uma opinião.
“Eu manifesto minha opinião, o mercado financeiro, o setor produtivo e também a classe política manifesta opinião, mas quem decide o patamar da Selic é o Banco Central. Uma parte desses players concorda que já chegou a hora do ciclo de corte”, destacou.
Sobre o presidente do BC, Gabriel Galípolo, Haddad afirmou que ele faz um “bom trabalho” ao lembrar que
Na quarta-feira passada (5), o Copom decidiu pela manutenção da Selic em 15% ao ano pela terceira reunião consecutiva. A autoridade monetária afirmou que a taxa de juros está de acordo com o objetivo de levar a inflação para o centro da meta de 3%, e que atualmente prevalece o risco inflacionário.