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Uma cópia do documento teria sido encontrada no celular do empresário Daniel Vorcaro, dono da instituição financeira, em arquivos trocados por ele com funcionários do Master. O contrato previa o pagamento mensal de R$ 3,6 milhões mensais por um total de 36 meses para o escritório Barci de Moraes, que ainda conta com a atuação dos filhos do casal.
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A Itatiaia entrou em contato com o escritório por meio do telefone disponibilizado no site, mas uma funcionária do local informou que não haveria declarações. A reportagem também procurou o Banco Master, mas até o momento não houve resposta.
Segundo a coluna do O Globo, o contrato teria um escopo amplo, onde o escritório poderia representar o Master nos casos em que fosse necessário, sem especificar uma única causa ou processo. Apesar do pagamento total ser previsto em R$ 129 milhões, o depósito não ocorreu, uma vez que o banco foi liquidado.
O Master e Daniel Vorcaro
As apurações contra Vorcaro e o Master começaram em 2024, após uma requisição do Ministério Público Federal para apurar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada.
Vorcaro chegou a ser preso no dia 18 de novembro, no aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, quando tentava deixar o país em um jatinho particular com destino a Malta.