Um grupo de bancos constituído pela Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, fecharam um acordo para concederem um empréstimo de R$ 12 bilhões para o
Dessa vez, o custo da operação teria ficado dentro do teto de 120% de juros do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) necessário para que o Tesouro Nacional concedesse uma garantia na negociação. A chamada garantia soberana é vista pelas instituições como fundamental para uma transação dessa magnitude, uma vez que a União terá que honrar os pagamentos em caso de calote da estatal.
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Questionado pela Itatiaia, os Correios disseram que ainda esperam o envio das propostas. Contudo, se confirmado, o valor é inferior aos R$ 20 bilhões que a estatal previa para tocar o seu plano de reestruturação. O recurso chegou a ser oferecido por um outro consórcio de bancos, mas foi
Além do Banco do Brasil, o grupo original era formado pelo Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. A garantia da União era uma exigência do grupo por transferir ao governo federal a responsabilidade de pagar as parcelas do financiamento caso os Correios não consigam arcar com o montante.
Sem o Governo Federal como fiador, a contratação do empréstimo é praticamente inviável, uma vez que as instituições financeiras precisam avaliar a capacidade de pagamento da estatal e a possibilidade de um calote.
O plano de reestruturação dos Correios contempla três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento. Estão previstos a venda de imóveis, otimização da rede de atendimento, expansão do portfólio para o comércio eletrônico e parcerias estratégicas. Os Correios ainda sinalizaram a possibilidade de operações de fusões, aquisições e reorganizações societárias.