O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse que vai trabalhar para solucionar o
“Nos estivemos no México e foi feito o entendimento para aumentar as chamadas linhas tarifárias de preferência. Nós temos com o México linhas tarifárias de preferência pequenas. Esse trabalho está em curso, vamos trabalhar para aumentar essas linhas tarifárias”, disse o vice-presidente.
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Na noite dessa quarta-feira (10), o Senado mexicano aprovou uma proposta que prevê o aumento das tarifas de importação para uma série de países, incluindo os fundadores do BRICS: China, Índia e África do Sul. As tarifas devem afetar cerca de 1.463 produtos de 17 setores.
Inicialmente, a proposta aprovada na Câmara dos Deputados aumentava ou imporia novas tarifas de até 50% a partir de 2026, mas a maioria foi reduzida para entre 20% e 35%. Apenas casos específicos a tarifa inicial foi mantida, como no caso dos automóveis. No senado, o projeto foi aprovado com 76 votos e apenas 5 contrários, além de 35 abstenções.
Atualmente, o comércio entre Brasil e México é regulado por dois acordos de complementação econômica: ACE-55, que abrange produtos automotivos, e o ACE 53, que reduz ou elimina tarifas de importação de quase 800 produtos não automotivos. Segundo o governo, a balança comercial com o México foi de US$ 13,6 bilhões em 2024.
“Vamos atuar para equacionar esse problema. Nós defendemos o multilateralismo, estamos expandindo os seus acordos. O comércio é sempre e principalmente intraregional, e vamos trabalhar junto ao México para termos mais complementariedade econômica”, destacou Alckmin.