A briga interna no setor de energia dentro do governo federal ganhou mais um capítulo, neste domingo (3), quando o presidente Lula
O descompasso interno vem se arrastando por meses. Existe uma leitura de fontes no Palácio do Planalto de que é preciso “frear”, em certa medida, o poder da estatal que, em cinco anos, vai investir $ 102 bilhões, valor similar ao orçamento de um ano de todo o governo federal. Apesar de ser uma indicação do Partido dos Trabalhadores, aliados de Lula avaliam que Jean Paul joga mais com o mercado do que com o governo.
Dentre os episódios de desgaste com o governo estaria o plano de comprar offshores de energia eólica e solar ao invés de investir no Brasil, o não cumprimento de acordos com o Palácio e a resistência em abaixar o preço dos combustíveis para não desagradar investidores.
Nesta briga, existe um capítulo a parte que é o embate com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que começou quando Prates quis avaliar os ativos que sairiam do programa de desinvestimento e Silveira suspendeu as vendas. No conflito, o ministro da Casa Civil , Rui Costa e Alexandre Silveira estão de um lado e Prates de outro. Neste domingo (3), Lula entrou em campo.
Há quem diga que no segundo semestre o petista não estará mais no cargo e que existem sugestões de uma saída honrosa para ele em março, para disputar a prefeitura de Natal.