Depois da queda do Secretário de Governo, Igor Eto (Novo), o Governo de Minas afirma que ainda não tem um nome para assumir a pasta em definitivo, o que causa estranhamento já que o secretário estava na berlinda desde o ano passado e, de repente, deixa o governo sem que haja alguém para ocupar o lugar.
Corda bamba
Inclusive, no início do ano, já se especulava que a saída de Eto era inevitável, mas que ele seria mantido no cargo por um tempo para suportar uma fase de desgastes que o governo poderia sofrer durante a fase inicial da gestão até acomodar a base na Assembleia Legislativa.
O episódio mais crítico de risco de queda, foi quando o PL anunciou que não ficaria na base de Zema, porque Igor Eto, segundo o deputado estadual Cabo Caporezzo, teria oferecido a indicação de um PM para cargo de comando em troca de apoio de bolsonaristas na Assembleia Legislativa.
Cotados
Interinamente, assume o secretário adjunto, Juliano Fisicaro, que fica até o recesso parlamentar. Depois, um nome definitivo deve ser escolhido para a pasta. O nome do secretário da Casa Civil, Marcelo Aro, está na mesa.
Uma outra possibilidade aventada no passado seria o nome do vice-governador Mateus Simões, que tem o contratempo de acumular um desgaste inerente ao cargo. Anteriormente, também chegou a ser cogitado o nome do ex-deputado federal Lucas González, que assumiu um cargo, recentemente, no governo.