O valor da cesta básica em Belo Horizonte subiu 1,01% em outubro e chegou a R$ 746,56, segundo o Ipead/UFMG, encerrando uma sequência de seis meses de queda. Dos 13 itens pesquisados, sete ficaram mais caros, com destaque para a batata (9,17%), o feijão (8,87%) e a banana (7,39%). O café moído também segue pressionando o bolso, acumulando alta de quase 39% no ano. Já o leite, o arroz e a carne tiveram redução nos preços. Mesmo com o recuo acumulado em 2025, a cesta ainda consome quase metade do salário mínimo.
Black Friday deve movimentar mais de R$ 2 bilhões em Belo Horizonte
A Black Friday promete aquecer a economia de Belo Horizonte, com previsão de movimentar R$ 2,12 bilhões em novembro, alta de 0,65% frente a 2024, segundo a CDL/BH. Cerca de 59% dos lojistas devem participar da data, investindo em descontos, campanhas e facilidades no pagamento. O tíquete médio por item deve chegar a R$ 859, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e roupas. O Pix será o principal meio de pagamento, e 60% das compras devem ocorrer on-line. Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, a data reforça o papel do varejo na geração de emprego e renda.
Minas vê boom de microtorrefações e cafés com identidade própria
A busca por cafés com perfis sensoriais únicos tem impulsionado a abertura de microtorrefações em Minas Gerais, que cresceram 48% entre janeiro e agosto de 2025, somando 863 negócios ativos. As torras artesanais dão identidade própria aos grãos e fortalecem o vínculo entre produtor e consumidor. Para a Abic, o café deixou de ser apenas uma commodity e passou a carregar histórias e origens. Produtores como Ilma Rosa Franco, do Sul de Minas, mostram que o modelo agrega até 50% de valor ao produto. Segundo o Sebrae, o terroir mineiro é um diferencial que motiva o avanço do setor.
