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Mais 5 estados têm casos suspeitos de gripe aviária

Há suspeitas em granjas comerciais e em criação de fundo de quintal. A Coreia do Sul também suspende compra da carne de frango.

Mais 2 focos suspeitos de gripe aviária foram encontrados em granjas comerciais. Na cidade de Ipumirim, Santa Catarina; Aguiarnópolis, Tocantins. Medidas imediatas já foram adotadas pelo Mapa.

Investigações estão sendo feitas no Ceará, Mato Grosso e Sergipe que demonstram suspeitas em criações de fundo de quintal.

A Coreia do Sul também apresentou a suspensão da compra da carne de frango.

Muitas tendencias e previsões no mercado estão sendo discutidas, mas todo o cuidado é pouco para não espalhar pânico entre produtores e consumidores. Agitar o mercado é chamar alta de preços.

O bloqueio das exportações preocupa, mas é automático por causa dos contratos com os diversos países e cada um deles contendo cláusulas diferentes.

A China fez bloqueio total. Emirados Árabes, Japão, Filipinas fizeram bloqueio regional. A Coreia do Sul também suspendeu as compras do frango brasileiro.

Dentro de 2 semanas, aproximadamente, as autoridades terão um mapeamento mais claro a respeito da gripe aviária.

Uma outra preocupação envolve, além do Rio Grande do Sul, os estados de Santa Catarina e Paraná, os 3 representam mais de 70% das exportações de aves do Brasil.

O frango é a carne mais consumida no Brasil e no mundo, não tem restrições culturais e nem religiosas. O ovo é uma proteína alternativa e também consumida no mundo inteiro.

Há uma grande diferença na producao da carne bovina com o frango. O boi, quando chega próximo do abate, o criador pode mante-lo no pasto por uma, duas ou mais semanas.

O frango com 42 dias sai da granja e vai para o abate. Mais tempo comendo e quase não ganha peso. É prejuízo imediato.

Por isso, se o bloqueio das exportações aumentar haverá um congestionamento de carne no mercado. Inicialmente, os preços caem e retornam mais a frente com novas altas.

Confira com Valdir Barbosa…

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.