Sustentabilidade e inovação ganharam peso no cenário global e representam compromisso com a responsabilidade ambiental e com o futuro do planeta. Avançando na retomada gradual de suas operações e conectada com esta realidade, a Samarco investe em tecnologia, redes de colaboração e escolhas que aproximam a mineração de uma prática mais eficiente e segura.
A inovação sempre fez parte dos 48 anos de história da Samarco. Desde seu começo, a empresa carrega espírito pioneiro. A Samarco foi precursora no Brasil ao produzir pelotas com alto teor de ferro a partir de minério de baixo teor em escala industrial nos anos 1970 e no uso de mineroduto, com quase 400 quilômetros de extensão. Hoje, a combinação de inovação aberta economia circular e sustentabilidade consolida um novo padrão industrial. A lógica é inovar, aprender e escalar o que funciona, com diálogo e participação de quem pesquisa, empreende e vive nas comunidades.
Na prática, a empresa redesenhou etapas do processo produtivo para reforçar segurança e reduzir impactos. Esse olhar integra recuperação e reaproveitamento de materiais, corta desperdícios e melhora a eficiência. É um conjunto de decisões que se mede no dia a dia, com melhoria contínua, participação das equipes e metas claras de desempenho sustentável.
Parcerias que aceleram resultados
A Samarco aposta em colaboração para tirar ideias do papel com rapidez e foco no que importa. A empresa é uma das fundadoras do Mining Hub — o primeiro hub de inovação aberta do setor de mineração do mundo, criado em 2019. O Mining Hub reúne mineradoras, fornecedores, pesquisadores, investidores e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Dessa rede surgiu a prova de conceito com a startup Lia Marinha em Camargos, distrito de Mariana, com estações descentralizadas de tratamento de esgoto. A solução permite o tratamento de esgoto de forma descentralizada, próximo às casas de moradores da comunidade, poupando gastos com longas tubulações e a necessidade de uma estação de tratamento centralizada, com alto custo de operação e manutenção
No Espírito Santo, o Base27 aproxima a empresa de uma comunidade vibrante de startups, academia e grandes companhias. Essa parceria estimula hackatons, mentorias e testes em campo que encurtam o caminho entre desafios e soluções. O Findeslab entra no mesmo circuito ao transformar desafios industriais em projetos com validação prática junto às equipes da empresa. A Rede Embrapii conecta a companhia a centros de pesquisa com vocação para desenvolver tecnologia aplicada. Em Ouro Preto, a parceria com a Unidade Embrapii em Mineração Sustentável da UFOP levou blocos com percentual de rejeito para uma obra viária, unindo desempenho e redução de impacto na construção civil.
Para abrir ainda mais portas, a empresa criou o Portal Parceiros de Inovação no site corporativo. O canal centraliza propostas de fornecedores, startups, universidades e institutos e avalia alinhamento estratégico, novidade e viabilidade. É uma forma direta de descobrir soluções e ampliar o radar. Internamente, a empresa conta com programas que reconhecem Ideias de valor, estimulam Melhoria contínua e organizam projetos com foco em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Na Samarco, a transição energética também se faz em conjunto. A empresa participa de um projeto setorial com o Ibram, o Governo Britânico no Brasil e o próprio Mining Hub que mapeia rotas tecnológicas para reduzir emissões. Na matriz térmica, a parceria com a Aperam Bioenergia introduziu o bio-óleo nas usinas de pelotização em Ubu como alternativa ao gás natural. A escolha aponta para menor pegada de carbono e reforça a lógica de economia circular com biomassa renovável.
Pioneirismo e economia circular
A economia circular ganhou espaço na pelotização com a adoção do coproduto de mármore como alternativa complementar ao calcário. O movimento nasceu no Espírito Santo, que é o maior produtor de pelotas no Ocidente e lidera a produção nacional de rochas ornamentais. A partir de pesquisa interna, diálogo com o ecossistema capixaba e testes que comprovaram a viabilidade do resíduo da cadeia de rochas ornamentais como insumo da produção de pelotas. O resultado é menos descarte, melhor aproveitamento de recursos e integração entre setores que dividem o mesmo território.
A circularidade aparece ainda no aproveitamento responsável do rejeito arenoso em frentes que unem sustentabilidade e eficiência. O aprendizado desse trabalho volta para a operação e inspira aplicações em infraestrutura, como a obra viária que utilizou blocos com percentual de rejeito em Ouro Preto. São soluções efetivas que aproximam produção e construção civil, com ganhos ambientais e práticos.
Esse conjunto de escolhas mantém viva a marca de pioneirismo. A empresa segue adotando rotas que olham para segurança e uso inteligente de materiais. Inovação aberta, coprodutos que evitam descarte, energia mais limpa e processos redesenhados formam uma base sólida para produzir com sustentabilidade. Mostrando que fazer uma mineração diferente é possível, a Samarco escolheu trilhar esse caminho com parcerias, tecnologia e visão de futuro, gerando resultados que fazem diferença na operação e na vida das pessoas.
Para saber mais sobre inovação e as soluções de sustentabilidade da Samarco,
