O japonês Susumu Kitagawa, o jordaniano Omar M. Yaghi e o britânico Richard Robson foram laureados com o
O trio, segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, criou construções moleculares com grandes espaços por meio dos quais gases e outros químicos podem fluir.
“Estas construções, estrutura metal-orgânica, podem ser usadas para colher água do ar do deserto, capturar dióxido de carbono, armazenar gases tóxicos ou catalisar reações químicas”, disse o comitê, em comunicado.
Kitagawa, Robson e Yaghi desenvolveram “uma nova forma de arquitetura molecular”.
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“Em suas construções, íons metálicos funcionam como pedras angulares que estão ligadas por longas moléculas orgânicas (baseadas em carbono). Juntos, os íons metálicos e moléculas são organizados para formar cristais que contêm grandes cavidades. Estes materiais porosos são chamados de estrutura metal-orgânica (MOF). Ao variar os blocos de construção utilizados nos MOFs, os químicos podem projetá-los para capturar e armazenar substâncias específicas. MOFs também podem conduzir reações químicas ou conduzir eletricidade”, explicou o comitê sueco.
Para Heiner Linke, presidente do Comitê Nobel de Química, essas estruturas têm um “enorme potencial”, “trazendo oportunidades previamente imprevistas para materiais feitos sob medida com novas funções”.
O trio será premiado com 11 milhões de coroas suecas (R$ 6,2 milhões, na cotação atual), que serão divididas igualmente entre eles.