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Monte Olimpo: a história do vulcão de Marte que tem ‘três vezes o tamanho do Everest’

Descobertas recentes apontam que o vulcão pode estar adormecido, e não morto, como os cientistas acreditavam

Mosaico digital do Monte Olimpo, o maior vulcão conhecido no Sistema Solar, capturado pela sonda Viking 1

O Monte Olimpo, em Marte, é o maior vulcão conhecido do Sistema Solar. Com seus impressionantes 27 quilômetros de altura, ele deixa o Monte Everest, com 8,8 quilômetros de altura, “no chinelo”. Além disso o Olimpo cobriria o equivalente a toda a área da França, com aproximadamente 600 quilômetros de diâmetro.

As dimensões do Monte Olimpo são tão extremas que uma pessoa na base do vulcão não conseguiria ver o seu cume. Ao mesmo tempo, a inclinação das encostas dele é tão suave que se alguém subisse o monte não perceberia que está escalando uma montanha. Além disso, o explorador conseguiria ver a encosta se estender até o horizonte e desaparecer na curvatura do planeta.

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Descobertas recentes apontam que o vulcão pode estar adormecido, e não morto, como os cientistas acreditavam. Análises de imagens de alta resolução revelaram fluxos de lava nas encostas do vulcão que parecem ter apenas alguns milhões de anos. Em tempo geológico, esse período de tempo é apenas um “piscar de olhos”.

Se o vulcão realmente estiver em atividade até hoje, existe potencial para a existência de água líquida no planeta. Isso porque a atividade vulcânica libera calor. Em um planeta frio como Marte, o calor de uma erupção poderia derreter o gelo subterrâneo, criando bolsões temporários de água líquida.

Sob supervisão de Edu Oliveira

Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.