Pela primeira vez, foi possível desenvolver corações com células humanas em embriões de porco. Os fetos sobreviveram por 21 dias, tempo o suficiente para que seus pequenos corações começassem a bater. As descobertas foram apresentadas nesta semana na reunião anual da Sociedade Internacional de Pesquisa com Células-Tronco, em Hong Kong.
A ideia de
Os
Resultados promissores, mas com ressalvas
Esse processo envolve a criação de embriões animais sem alguns dos genes necessários para produzir um órgão específico, como o coração, por exemplo. A partir disso, células-tronco humanas são então injetadas nos embriões, para que as células de seres humanos formem esse órgão.
Apesar dos animais só terem sobrevivido por 21 dias, o resultado ainda é muito promissor. Isso porque os corações humanos dos porcos haviam crescido até um tamanho equivalente ao de um coração humano no mesmo estágio de desenvolvimento. A partir daí, basta mudar os rumos da pesquisa adaptando-a até que os cientistas cheguem a um órgão completamente desenvolvido.
Por outro lado, se os pesquisadores quiserem desenvolver corações para transplante, eles precisarão ser feitos inteiramente de células humanas para evitar que o