Instagram lança função que promete mais controle sobre o algoritmo; entenda

Batizada de “Seu algoritmo”, a ferramenta aparece em um ícone no canto superior direito do Reels

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O Instagram implementou um recurso que promete ampliar o controle dos usuários sobre o conteúdo exibido no Reels. Impulsionada por inteligência artificial, a nova função permite visualizar e alterar diretamente os critérios que o aplicativo usa para recomendar vídeos. O anúncio da nova ferramenta foi feito no dia 10 de dezembro.

Batizada de “Seu algoritmo”, a ferramenta aparece em um ícone no canto superior direito do Reels. Ao acessá-la, o usuário encontra uma lista com os temas que o Instagram identifica como seus principais interesses, definidos a partir do histórico de consumo na plataforma. Esses tópicos podem ser ajustados manualmente, o que altera imediatamente as recomendações exibidas no feed.

Em publicação no blog oficial, a Meta afirmou que a novidade atende à crescente pressão de reguladores e do público por maior transparência na seleção de conteúdos. Especialistas alertam que algoritmos pouco claros podem reforçar bolhas informativas e impulsionar conteúdos nocivos, críticas que vêm se intensificando nos últimos anos.

Segundo a empresa, a intenção é oferecer mecanismos mais significativos de personalização. “O Instagram sempre foi um espaço para explorar interesses e se conectar com amigos. Conforme esses interesses mudam, queremos dar mais controle sobre o que aparece para você”, afirmou a plataforma.

O recurso também permite pesquisar assuntos específicos para refinar o fluxo de vídeos. A Meta diz que essa é a primeira vez que uma grande rede social oferece esse nível de detalhamento e que planeja expandir a iniciativa para outras áreas do aplicativo.

A novidade foi lançada inicialmente nos Estados Unidos e deve chegar globalmente, em inglês, nas próximas semanas.

No mesmo dia, entrou em vigor na Austrália uma lei que proíbe menores de 16 anos de acessar redes sociais, medida inédita no mundo. O governo afirmou que a iniciativa busca “retomar o controle” das grandes empresas de tecnologia e proteger crianças de “algoritmos predatórios”.

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Estudante de jornalismo pela PUC Minas. Trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre Cidades, Brasil e Mundo.

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