Um levantamento feito pelas corporações Grant Thornton e OPICE Blum Advogados mostra que cerca de 79% das
Os criminosos estão se apropriando dos dados e certificados digitais para abrir contas fraudulentas, pegar empréstimos clandestinos e até mudar sócios proprietários. Segundo o cofundador da Witec Soluções, Marco Lagoa, as empresas enfrentam criminosos que criam empresas fictícias para simular as operações, com registro de domínio, criação de e-mail e disparo de mensagens fraudulentas.
“Acabam iludindo, falando que tem algum concurso, algum prêmio que foi sorteado. As pessoas acabam caindo, passando dados pessoais. Também tem o crime de vazamento, às vezes de listas de clientes, informações que são negligenciadas e esquecidas em plataformas antigas, e os criminosos vendem essas listas”, explicou à Itatiaia
Segundo o especialista, o maior problema é que as empresas ainda
Entre os problemas para as empresas, Lagoa cita danos reputacionais e riscos financeiros incalculáveis, comprometendo o fluxo de caixa e a reserva das empresas. Segundo ele, a melhor forma de se proteger desses crimes é criar um comitê de análise de riscos e contingenciamento para preparar uma resposta.
“O principal é treinar a equipe como responder quando tiver um problema, como identificar uma possível falha. A gente já presenciou criminosos se passando pela área de TI e pedindo acesso remoto à máquina do financeiro. Isso só foi mitigado porque a pessoa do financeiro estava preparada e sabia como lidar”, completou.