A investigação no setor de seguros ajuda a identificar
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Dados da Confederação Nacional de Seguradoras (CNseg) indicam que, no 1º semestre de 2021, 15,6% dos sinistros registrados no país foram classificados como suspeitos. Nese mesmo período, o valor das fraudes comprovadas soma R$ 349,3 milhões. No início do ano, por exemplo, um motorista do Rio de Janeiro ateou fogo ao próprio carro em busca de compensação. A fraude foi confirmada.
Agora, as seguradoras podem usar
O sistema, então, processa o material e verifica os dados de outros sinistros para avaliar a probabilidade de fraude. Além disso, analisa se o relato do acidente por parte do proprietário é compatível com as deformações existentes no automóvel atingido. Além de reduzir os custos, a solução leva menos da metade do tempo padrão de análise.
A decisão final, a partir da avaliação e das conclusões da ferramenta, é do analista da seguradora — ele é preparado para ficar atento aos detalhes do pedido. Segundo o João Lottermann, CEO da AutoInsp, a tecnologia deve auxiliar as tomadas de decisões humanas. O uso da tecnologia pode resultar em economia de até 80%. “A cada 100 acidentes, pelo menos 50 apresentam pontos a aprimorar.”