Embora 51% da população brasileira seja feminina, no segmento de tecnologia da informação e comunicação (TIC), as
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Affonso Parga Nina, presidente executivo da Brasscom, diz que a chegada tardia delas ao setor é a principal responsável por essa diferença. “Quando elas passarem a ocupar mais posições de liderança, essa média naturalmente vai subir”, aponta.
Entre os
O percentual de especialistas brancos ainda é muito superior em relação a outras cores: são 51,2%. Em 2022, entretanto, as contratações deles foram as que menos cresceram entre os profissionais que optaram por revelar a que categoria pertencem. Os indígenas apresentaram maior aumento, com 9,7%. Os negros vêm em segundo (5,3%), seguidos por amarelos (4,6%) e brancos (2,9%). Os não classificados, por sua vez, tiveram crescimento de 22%.
No setor TIC, há 9,3 mil profissionais com deficiência — o correspondente a 0,8% dos empregados da área. Em relação aos demais segmentos da economia, essa participação é 0,1 ponto percentual superior à média. “As carreiras de TIC favorecem a atuação desses especialistas”, pontua Nina.