Uma família da cidade de Hopewell Township, em New Jersey, nos EUA, foi surpreendida pela queda de um objeto metálico do
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O objeto alongado de cerca de 10 cm de largura por 15 cm de comprimento não causou ferimentos — só o susto mesmo. Ao ligar para a linha dedicada a incidentes não emergenciais, os envolvidos tentaram explicar que algo havia caído do céu.
Gratos por não terem se ferido, eles agora dizem que receberam um presente do Espaço. “O que quer que tenha vindo do céu caiu pelo telhado da janela superior do quarto do meu pai”, diz Suzy Kop.
Ela conta que, inicialmente, achou que alguém havia jogado uma pedra, mas depois percebeu que poderia ser algo mais. “Achamos que é um meteorito”, afirma. “Veio por aqui, bateu no chão, que está danificado, ricocheteou para o teto e caiu lá", explica.
No momento do incidente, não havia ninguém na casa. Ao contornar o entulho e a placa de gesso, ela encontrou a pedra no canto. “Toquei nela coisa porque pensei que fosse uma pedra aleatória e ela estava quente”, descreve.
Equipes de emergência foram à casa de Suzy verificar os moradores. “Eles estavam preocupados de ser algo radioativo, já que caiu do céu. Poderia haver algum tipo de resíduo em nós? Então eles nos examinaram e tudo deu negativo”, conta Suzy. “Agradeço a Deus que meu pai não estava aqui, ninguém estava aqui. Não nos machucamos nem nada.”
Eta Aquáridas
Segundo a polícia, o possível meteorito pode estar relacionado a uma chuva de meteoros recente, a Eta Aquáridas — o fenômeno anual atingiu o pico no sábado (6). Mike Hankey, gerente de operações da Sociedade Americana de Meteoritos, reforça a suposição. “Isso é, quase ao certo, um meteorito. Provavelmente, há outros fragmentos espalhados pela cidade.”
Derrick Pitts, astrônomo chefe do Franklin Institute, diz que o objeto pode ter de 4 a 5 bilhões de anos e ser remanescente do início do sistema solar. “Vagou no
Gene Marlin, outro integrante da Sociedade Americana de Meteoritos, alerta que, se alguém encontrar objetos semelhantes, não deve ímãs deles para verificar suas propriedades magnéticas. “Isso apaga dados científicos úteis que uma amostra ‘fresca’ como essa deve ter”, informa.
