Com incentivo do Programa ProVeículo Verde, que estimula o desenvolvimento de automóveis menos poluentes, a Toyota do Brasil vai investir R$ 1,63 bilhão na produção de um novo veículo compacto
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Além disso, a montadora japonesa vai aplicar R$ 61,8 milhões para atualizar outro
O total a ser investido pela Toyota é o maior valor programado no âmbito do ProVeículo Verde desde que o incentivo foi lançado, em março de 2022. A adesão ao sistema permite o uso de créditos acumulados de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de acordo com um calendário preestabelecido para financiar projetos de investimento, construção ou modernização de fábricas, desenvolvimento de novos produtos ou ampliação de negócios.
Samuel Kinoshita, secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), aponta que a produção de veículos menos poluentes é uma tendência global. “Além de reduzir as emissões, a medida gera empregos, por meio de novas tecnologias, e renda à população paulista”, afirma. “O novo carro deve ser vendido para 22 países da América Latina.”
A Toyota tem operação fabril em plena capacidade e com cerca de 6 mil colaboradores. A produção do novo modelo com motorização híbrida flex deve criar cerca de 700 empregos diretos. O
Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, diz que a fabricante acredita no mercado brasileiro e investe em tecnologia e inovação para atender às necessidades dos consumidores. Ele ressalta a preocupação da companhia com a descabornização. “É uma solução sustentável, que gera empregos e desenvolvimento econômico. Somos pioneiros na tecnologia híbrido flex e na busca contínua de tornar a mobilidade mais limpa e eficiente”, destaca.
Após conversa entre a Toyota e a Secretaria de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas havia antecipado que a montadora tinha planos de oferecer um modelo híbrido “mais acessível”. “A tecnologia híbrida flex é a grande vocação da indústria mobilística no momento”, diz. “Em breve, vamos dar o próximo passo: o hidrogênio. E São Paulo vai ser líder nisso.”