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Meta é acusada de ignorar exploração infantil e tráfico sexual em plataformas

Acusação informa que empresa despreza evidências

Empresa é acusada de desprezar evidências de crimes

Investidores da Meta acusam o conselho da empresa de não proteger os interesses da companhia e de seus acionistas ao desprezar “evidências sistêmicas” de atividades criminosas na plataforma. Em outras palavras, Mark Zuckerberg e outros líderes da organização teriam ignorado publicações de tráfico sexual e exploração infantil no Instagram e no Facebook.

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Em 2019, Zuckerberg disse ao Congresso americano que exploração infantil era “uma das principais ameaças a que estamos dedicados”. A ação judicial foi iniciada em um tribunal de Delaware, nos EUA. O documento pede que Zuckerberg, integrantes do Conselho de Administração e outros executivos sejam responsabilizados. Além disso, exige o pagamento de uma indenização.

Já em junho de 2021, a Suprema Corte do Texas, nos EUA, permitiu que três cidadãos que conheceram seus agressores no Facebook processassem a empresa. Segundo o tribunal, a rede social não é uma “terra sem lei” nem estava imune à responsabilidade por tráfico humano.

Segundo o documento, como o conselho não explicou como tenta erradicar a situação, “a única conclusão lógica é que o grupo conscientemente optou por permitir que as plataformas da Meta promovesse e facilitassem o tráfico humano e sexual”. A Meta rejeita esses argumentos.

Em comunicado, Andy Stone, porta-voz da Meta, diz que a empresa “proíbe a exploração humana e a exploração sexual infantil”. “Nosso objetivo é impedir que pessoas que buscam explorar outras pessoas usem nossa plataforma. Trabalhamos em colaboração com organizações como Polaris, Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas e Stop the Traffik.”