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Starlink já funciona em três escolas do Amazonas

Elas são as primeiras unidades a receberem o sinal, mas governo promete conexão em todas as unidades públicas de ensino fundamental e médio do Estado

Internet via satélite estreia em escolas públicas do Amazonas

As escola estaduais amazonenses Antônio Ferreira Guedes, em Careiro da Várzea, e Januário Santana e Nossa Senhora do Rosário, Manacapuru, são os primeiros estabelecimentos de ensino públicos a receberem a internet Starlink. Fábio Faria, ministro das Comunicações, e Gwynne Shotwell, presidente e COO da SpaceX, estiveram presentes na estreia da conexão, que teve, ainda, a participação de Elon Musk por meio de videochamada.

O empresário comemorou a inauguração da rede no Amazonas pelo Twitter. “Super feliz de estar no Brasil para o lançamento da StarLink em 19 mil escolas desconectadas em áreas rurais, bem como para o monitoramento ambiental da Amazônia!”

A Starlink é a constelação de satélites de baixa órbita da SpaceX para a oferta de conectividade em áreas remotas. O lançamento no Amazonas é parte de uma iniciativa do governo federal para levar internet via satélite a localidades carentes. Tanto o equipamento quanto o serviço são cedidos às escolas pela empresa. Faria diz que a ideia é que todas as escolas de ensino fundamental e médio do Amazonas tenham internet fornecida pela Starlink.

Ainda no Twitter, Musk disse que a “educação é o caminho para sair da pobreza” e que “o acesso à internet é o que permite a educação”.

Brasileiros já podem assinar a Starlink diretamente no site oficial da companhia — é possível verificar a disponibilidade na página. Em agosto, o preço do serviço passou de R$ 500 para R$ 230. O custo total de instalação, entretanto, pode ultrapassar os R$ 3 mil (o equipamento tem custo único de R$ 2 mil, mas ainda é preciso adicionar impostos).