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Servidor é afastado suspeito de furtar itens esquecidos no Aeroporto de Confins

Investigado trabalha no Juizado Especial do Tribunal de Justiça de Minas Geras que funciona no aeroporto

Servidor é afastado suspeito de furtar itens do achados e perdidos do Aeroporto de Confins

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou, nesta quinta-feira (9), que afastou um servidor, de 43 anos, investigado por furtar itens do achados e perdidos do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH.

O homem é funcionário do Juizado Especial que funciona no aeroporto. Na última sexta-feira (3), a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa e no local de trabalho dele.

Imagens obtidas pela Itatiaia mostram que foram apreendidos relógios, smartwatches, celulares, caixas de som, videogames, perfumes, óculos, pen drives, notas de dinheiro, aparelhos eletrônicos e mais.

O investigado também foi flagrado por câmeras de segurança enquanto circulava em áreas do aeroporto não relacionadas ao trabalho dele.

Nota do TJMG

Em nota, o TJMG confirmou que afastou o servidor investigado e apura o caso. Abaixo, confira o posicionamento na íntegra:

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi informado pela Polícia Civil acerca da existência de uma investigação envolvendo servidor do Judiciário com atuação no Aeroporto de Confins. A Corregedoria-Geral de Justiça abriu sindicância e determinou prioridade na apuração do caso.

O servidor também está impedido de acessar a unidade judicial que funciona no Aeroporto de Confins.

Ao final da sindicância, poderá ser instaurado Processo Administrativo Disciplinar para aplicação de eventuais penalidades.

No âmbito criminal, o caso continua sendo tratado pela Polícia Civil.

O Tribunal de Justiça reforça seu compromisso com a ética e a retidão dos serviços judiciários, não tolerando nenhuma forma de desvio de seus agentes, caso comprovado”.

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Juiz determina medidas provisórias

Até que seja designado um novo servidor para o setor, o juiz Leonardo Guimarães, que acompanhou a ocorrência, determinou que:

  • Os materiais arrecadados no aeroporto não fossem repassados ao TJMG e fiquem trancados sob custódia provisória da empresa BH Airport no setor de Achados e Perdidos;
  • Cadeado fosse substituído por um novo;
  • Chaves ficassem sob a guarda do segurança aeroportuário.

Polícia Civil investiga o caso

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou um procedimento para apurar possível crime de peculato.

“O caso está em andamento e será devidamente investigado pela instituição. Outras informações serão divulgadas somente em momento oportuno”, disse a corporação.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.