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Professores da rede municipal de BH optam por manter greve; veja a data da nova assembleia

Conforme o sindicato, a categoria rejeitou o aumento de 2,49% proposto pela Prefeitura; passeata foi feita na Praça Sete, no Centro da capital durante a manhã desta quarta (11)

Passeata foi feita pelos professores durante a manhã desta quarta-feira (11), na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte.

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), os professores da rede municipal de Belo Horizonte optaram por continuar com a paralisação. A categoria reivindica um índice maior de reajuste do que aquele apresentado pela prefeitura da capital, de 2,49%. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH), uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira (17).

“A greve continua, e também a reivindicação para a prefeitura reconhecer os índices de recomposição salarial do piso nacional do magistério”, afirma Vanessa Portugal, uma das representantes do Sind-Rede/BH. Segundo ela, a proposta apresentada pelo órgão foi de 2,49% e “é insuficiente”.

Uma passeata por volta de meio-dia foi feita pelos trabalhadores em direção à Praça Sete, no Centro da capital, nesta quarta-feira. O trânsito no local chegou a ser impactado, mas rapidamente o local foi liberado.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura e aguarda um posicionamento. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nessa segunda-feira (9), das 324 instituições de ensino, 45 estavam funcionando normalmente e 248 escolas sofreram impacto parcial. Outras 31 não estavam funcionando. O número da adesão chegou a 86%.

Os trabalhadores decretaram paralisação por tempo indeterminado desde a última sexta-feira (6). A categoria reivindica um índice de reajuste superior ao proposto pela prefeitura da capital, que é de 2,49%. Na última quinta-feira (5), algumas escolas já haviam amanhecido fechadas devido a uma paralisação total promovida por movimentos sociais.

Professores fizeram passeata no Centro de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (11).

Reivindicações

Os trabalhadores defendem a recomposição salarial com base nos índices de reajuste do piso nacional do magistério, além da reposição imediata do quadro de professores – especialmente nas EMEIs, onde alegam que a “situação é ainda mais grave”.

Eles também exigem a reestruturação da carreira, que, segundo os movimentos sociais, está defasada desde 2020, e a redução no número de estudantes por sala de aula, para garantir “qualidade no ensino e condições dignas de trabalho”.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.