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Corpo de médico vítima de queda de helicóptero dos Bombeiros deixa velório; acompanhe o cortejo

O cortejo foi feito em um carro do Corpo de Bombeiros, sendo acompanhado por um helicóptero da Polícia Civil, motos da Polícia Militar e carros de amigos, autoridades e familiares

Cortejo do corpo do médico Marcos Rodrigo Trindade

O corpo do médico Marcos Rodrigo Trindade, uma das seis vítimas da queda do helicóptero do Corpo de Bombeiros em Ouro Preto, na região Central de Minas, deixou o Colégio Santa Marcelina, na região da Pampulha, em BH, em direção ao Cemitério Parque da Colina, na região Oeste da capital.

O cortejo foi feito em um carro do Corpo de Bombeiros, sendo acompanhado por um helicóptero da Polícia Civil, motos da Polícia Militar e carros de amigos, autoridades e familiares.

A rota será realizada pela Avenida Antônio Carlos, em seguida pela Avenida Teresa Cristina e, por fim, nas ruas Engenheiro Felipe Caldas e Cândido de Souza. A previsão de enterro é às 15h30.

As outras cinco vítimas serão enterradas simultaneamente nos cemitérios Bonfim, Bosque da Esperança e Parque da Colina, nas regiões Noroeste, Norte e Oeste da capital mineira, respectivamente.

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Queda de helicóptero em Ouro Preto

O helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu na noite dessa sexta-feira (11), em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. A aeronave Arcanjo 04 atuou no resgate do avião que caiu no distrito de São Bartolomeu e deixou o piloto morto.

O helicóptero transportava quatro militares do Corpo de Bombeiros, um enfermeiro e um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mais de 80 pessoas atuaram na ocorrência, e os trabalhos duraram 12 horas.

Veja quem são as vítimas:

O que causou o acidente?

Em entrevista à Itatiaia, o Coronel Anderson Passos explicou que as condições desfavoráveis do tempo podem ter provocado má visibilidade da tripulação. As investigações serão feitas em duas instâncias, sendo a primeira uma investigação legal para “apurar possíveis questões criminais e atribuir culpas”. Em paralelo, a investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) busca entender como aconteceu e quais as causas do acidente.

“As imagens e informações até agora não permitem a gente tentar buscar essa causa. Porque pode ter acontecido a pane de algum equipamento que pode ter provocado o choque (com paredão). O choque aconteceu, está muito claro. O Cenipa vai tentar identificar se quando aconteceu a colisão havia potência dos motores, qual era o estado de alinhamento da aeronave, se estava com as asas alinhadas”, disse o coronel e instrutor de voo que atuou em Brumadinho.

Passos afirma que uma pane qualquer em uma condição de visibilidade degradável, ou seja, com pouca visibilidade à frente “tornaria qualquer intervenção dos pilotos muito mais restrita”.


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Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.