Os combates a incêndios continuam em diversos pontos na região metropolitana de Belo Horizonte nesta quinta-feira (18). O estado enfrenta a pior crise envolvendo incêndios florestais desde o início da série histórica do Corpo de Bombeiros, em 2015. Até essa terça (17), foram 24 mil ocorrências atendidas pela corporação desde o início do ano.
As operações do 9º dia começaram por volta das 5h na Unidade de Conservação em Ferros (Grande BH). Lá, bombeiros fizeram reavaliação do cenário e solicitaram apoio da PM para acessar localidade desconhecida pela equipe. Oito militares e dois voluntários atuam no local.
Vinte e cinco bombeiros e 28 brigadistas trabalham no 9º dia de combate às chamas no Pico da Verruguinha e Capivari, na Reserva Particular do Patrimônio Natural Santuário do Caraça (Grande BH).
No 3º dia de operação Serra da Moeda (Grande BH), militares fizeram o combate em região de vale com acesso terrestre e monitoramento de outras áreas atingidas na data de ontem (18). Bombeiros também foram empenhados nesta manhã para debelar o incêndio nas primeiras horas da manhã. No total, sete bombeiros e três brigadistas estão no local.
Estiagem
A Grande BH completa 153 dias sem chuva. O período já é o segundo maior da história, ficando atrás apenas da seca de 1963, quando a capital ficou 198 dias sem precipitação.
Na capital, a máxima deve ser de 30 °C, com umidade relativa do ar mínima em torno de 30%, à tarde. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 20 e 30% é estado de atenção; abaixo de 20% é estado de alerta. O nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%.
No Sul de Minas
Doze brigadistas, 14 bombeiros, sete militares da PMMG e um voluntário integram a equipe de combate ao incêndio no Parque Estadual Serra do Papagaio pelo 12º dia consecutivo. Pela manhã, já foi feito o voo para a continuidade no rescaldo e monitoramento no Vale dos Garcia e Pinheiral.