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‘Bombril': MPMG denuncia três jovens por racismo durante trote em universidade mineira

Caloura recebeu plaquinha escrita ‘Bombril’, em alusão ao seu cabelo; promotoria pede que veteranos sejam condenados a indenizar a vítima em R$ 10 mil cada

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou três jovens pelo crime de racismo recrativo durante um trote do curso de Administração da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg).

O caso aconteceu em março deste ano, no campus de Frutal, cidade do Triângulo Mineiro. No momento do trote, uma aluna caloura recebeu uma plaquinha escrita “Bombril”, em alusão ao seu cabelo, fazendo com que a vítima se sentisse extremamente ofendida.

Na denúncia, o MP afirmou que ao cometerem a injúria racial, os jovens agiram “dolosamente e cientes da ilicitude de suas condutas, em contexto e com intuito de descontração, diversão ou recreação”, o que torna a punição do crime ainda mais grave.

A promotoria pede para que a Justiça condene cada um dos acusados a pagar uma indenização mínima de R$ 10 mil. O MP destaca ainda que a atitude dos veteranos é enquadrada como crime de injúria racial, recentemente equiparado ao crime de racismo.

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Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.
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