Calorão, cheiro de queimado e encoberta por uma
Na última terça-feira (3), foi registrada a temperatura máxima
A Itatiaia foi às ruas do Centro de BH para saber como a população está enfrentando esse momento e conversou com pessoas que passavam por lá.
Daniele, de 32 anos, que trabalha fritando pastéis em uma lanchonete, diz que está “muito calorão” em Belo Horizonte. Apesar disso, diz que consegue aguentar o tempo, com hidratação com água gelada. A mulher diz que as altas temperaturas dificultam na hora de dormir, mas que não tem nenhum truque para amenizar. “Lá em casa é só aguentar o calor mesmo, não tem jeito”, afirma.
O comerciante Amantino Carlos, 64, diz que colocar uma bacia cheia de água e com uma toalha dentro é uma boa dica e brincou que só dorme “sem roupa”. Ele, que trabalha o dia inteiro no Centro, afirma que a situação está “insuportável” e que “a respiração não está boa”, e destacou o “refúgio climático” instalado pela prefeitura.
A falta de chuva também é motivo de preocupação na cidade.
O agente guarda civil municipal Wander, de 45 anos, relatou que está sentindo os efeitos das altas temperaturas no Centro de Belo Horizonte. “Não é brinquedo não. Pessoal fala que inferno não existe. Estou vendo na pela agora. Está quente demais”. Ele destacou a importância da hidratação, de evitar exposição ao sol e do uso de protetor solar.