Esta quarta-feira (4) completa 138 dias sem chuva em Belo Horizonte, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esse é segundo o maior intervalo sem chuva registrado na história da cidade. O recorde é de 1961, quando 198 dias sem precipitação na cidade.
O registro do dia 5 de dezembro de 2023 mostra a comparação do céu no bairro Lagoinha, região Noroeste da capital mineira, com o horizonte que amanheceu, mais uma vez, tomado pela fumaça, hoje.
Conforme a Defesa Civil,
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A cidade pode bater novo recorde de menor umidade relativa do ar, com 10%, à tarde. Ontem, conforme a Defesa Civil da cidade, o índice ficou próximo de 12%, entre 14h50 e 15h05. O menor registro, até agora, foi em 12 de agosto, com 9%.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 20 e 30% é estado de atenção; abaixo de 20% é estado de alerta. O nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%.
Entenda o fenômeno
A especialista Anete Fernandes, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica qual a causa a fumaça que toma conta da cidade e afirma que o tempo seco não é o principal culpado.
“Na realidade é fumaça decorrente das queimadas no entorno da capital. Provavelmente o vento trará fuligem também. O tempo seco favorece a propagação das queimadas e incêndios, mas não é a causa deles e nem a razão para a fumaça que está nas imagens”.
Chuva por aí?
Conforme o Inmet, o calorão continuará pelos menos durante a primeira quinzena de setembro, quando a possibilidade de capital mineira voltar a registrar chuva.