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Três PMs suspeitos de envolvimento na morte de Gritzbach, delator do PCC, são soltos

Estão em liberdade os soldados Julio Cesar Scallet Barbini e Abraão Pereira Santana e o primeiro-tenente Thiago Maschion Angelim da Silva

Três dos 15 policiais militares que começaram a ser julgados por envolvimento com o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, o delator do PCC, nessa quarta-feira (10), foram soltos pela Justiça Militar.

Estão em liberdade os soldados Julio Cesar Scallet Barbini e Abraão Pereira Santana e o primeiro-tenente Thiago Maschion Angelim da Silva.

A decisão foi tomada por maioria dos votos na Corte, após ouvir cinco das oito testemunhas de acusação, duas delas sob proteção. Logo, acharam que eles não tiverem participação direta na morte, mas respondem por outros crimes.

Em maio, 18 policiais militares foram tornados réus por envolvimento no caso, sendo 15 deles por atuarem na segurança privada do delator do PCC e três por envolvimento direto na execução dele.

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A 1ª Auditoria da Justiça Militar recebeu, à época, a denúncia do Ministério Público pelos crimes de falsidade ideológica, promover e integrar organização criminosa armada e organização para a prática de violência armada. A denúncia foi oferecida no início de maio.

Além do processo na Justiça Militar, os PMs apontados como executores do crime já respondem na Justiça Comum pelo homicídio de Gritzbach e do motorista de aplicativo Celso Novais, em novembro de 2024.

Denis Martins e Ruan Rodrigues teriam efetuado os disparos de fuzil, enquanto Fernando Genauro os teria levado de carro até o local do assassinato. A Procuradoria de Justiça Militar do MP também se manifestou contra a revogação da prisão preventiva dos soldados Adolfo Chagas, Alef Moura, Erick Galioni e Talles Ribeiro.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.