A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou que 15 policiais militares foram presos preventivamente nesta quinta-feira (16) por terem relação com o caso do delator do PCC, Vinicius Gritzbach. Destes, 14 atuavam na escolta do criminoso e um foi apontado como um dos atiradores.
Em coletiva de imprensa, secretário de segurança Pública, Guilherme Derrite, deu detalhes sobre a investigação e prestou esclarecimentos sobre o assassinato de Gritzbach em novembro do ano passado, no aeroporto de Guarulhos. A corporação, até o momento, não sabe quem é o mandante do crime, ma já confirmou que a situação foi encomendada pelo PCC.
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Contudo, segundo o portal Metrópoles, o policial da ativa Dênis Antônio Martins, de 40 anos, é acusado de ser uma das pessoas que atiraram contra Gritzbach na data do crime. Derrite detalhou que irá cruzar o material genético encontrado na cena do crime com o material que será colhido do policial militar. Caso o exame seja positivo, a prisão temporária do suspeito poderá ser convertida em preventiva.
Os outros 14 policiais militares presos não foram identificados, porque o caso está em sigilo de justiça. Conforme o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, os agentes são proibidos de exercer a função de seguranças particular e a prática é considerada uma transgressão grave.
“Um oficial era o chefe que gerenciava a atividade de segurança pessoal ilícita do Vinicius. O outro oficial, que favorecia alguns PMs com suas escalas, dava folga aos policiais e fazia intermediação de escalas para os policiais”, explicou o corregedor da Polícia Militar de São Paulo, coronel Fábio Sérgio do Amaral.