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CPI do Metanol: delegado-geral diz que 66 já foram presos por bebidas adulteradas no ano

Delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, apresentou, nessa terça (28), balanço das investigações sobre bebidas falsificadas no estado

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, divulgou um balanço das investigações sobre bebidas adulteradas no estado durante a primeira sessão da CPI do Metanol na Câmara Municipal, nessa terça-feira (28). De acordo com Dian, 66 pessoas foram presas em 2025, sendo 46 após a identificação de casos envolvendo metanol em produtos comercializados irregularmente.

O estado de São Paulo contabiliza nove mortes confirmadas por intoxicação de bebida alcoólica “batizada” com metanol, segundo boletim divulgado pelo governo paulista na segunda (27). Um novo balanço será divulgado nesta quarta-feira (29).

Dian disse que a corporação ainda enfrenta dificuldade para rastrear a origem do produto usado na adulteração porque muitos estabelecimentos fiscalizados não possuem notas fiscais de todas as bebidas armazenadas.

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Segundo balanço apresentado, 11 inquéritos tramitam no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), sendo quatro especificamente sobre metanol. O Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) apura oito casos.

Na Grande São Paulo, a cidade de São Bernardo do Campo tem 20 investigações ativas. Há ainda um inquérito em Osasco, que investiga três mortes após um evento, e outro em Jundiaí. Todas as apurações estão em andamento.

Dian destacou ainda que a Polícia Civil atua em conjunto com a Polícia Federal e com polícias de outros estados para identificar possíveis rotas de distribuição do material tóxico.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.