Uma planilha revelada pela
O documento foi encontrado no WhatsApp de Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, conhecido como “Da Roça”, apontado como um dos principais responsáveis pela guerra interna do Comando Vermelho no Rio.
Segundo a polícia, a planilha permitiu rastrear a origem das munições usadas por criminosos contra as forças de segurança. O levantamento também mostra gastos de R$ 1,6 milhão com cartuchos de diferentes calibres, enviados por um homem identificado como o fornecedor Eduardo Bazzana.
De acordo com a Polícia Civil, Bazzana é atirador esportivo certificado pelo Exército. Ele foi preso em maio de 2024. Antes disso, trabalhava em um clube de tiro em Americana, no interior de São Paulo, e era dono de duas lojas de armas e munições registradas no Exército.
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Em sua defesa, Bazzana foi descrito como “um homem de 69 anos, honrado pai de três filhos e avô de dois netos. O único crime que cometeu nesta vida foi pagar seus impostos e não ser reconhecido como o empresário digno e honesto que sempre foi”, segundo reportagem do jornal O Globo.
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Nas conversas de “Da Roça” também foram encontrados comprovantes de pagamentos feitos a pessoas apontadas como laranjas, em contas pessoais de Bazzana.
Os policiais confirmaram ainda que “Da Roça” recebeu como recompensa pelos serviços prestados o controle da favela da Muzema, na Zona Oeste do Rio. A recompensa foi concedida por Edgard Alves Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, de 55 anos, apontado como chefe do tráfico na Penha.
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Edgar Alves Andrade, o Doca, é apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV)
O cartaz foi divulgado nessa terça-feira (28),
A operação, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, teve como alvo lideranças da facção. Entre os mortos estão quatro policiais. A ação resultou ainda em 81 prisões e 15 agentes feridos.