Morreu, nesta sexta-feira (24), Hadassa Reis, de 24 anos, mineira de Contagem, na Grande BH,
Porém, a pós dez dias de internação, ela recebeu o diagnóstico de osteossarcoma condroblástico grau III, um tumor maligno. A partir daí, Hadassa passou a compartilhar parte da luta contra a doença em seu perfil no Instagram.
O velório de Hadassa começará nesta sexta, às 20h, na Igreja Quadrangular do bairro Morada da Serra, na Avenida Minas Gerais, em Ibirité. O sepultamento será neste sábado (25), às 11h, no Cemitério Central, na Avenida Mauro Nunes, bairro Alvorada, também em Ibirité.
Em entrevista à Itatiaia em agosto, Hadassa relatou o processo da descoberta e os desafios do tratamento. “Eu estava tirando carteira de moto e, ao fazer exames devido à fratura, descobriram o tumor. Fiquei dez dias internada e, desde então, comecei a quimioterapia”, contou Hadassa.
No período de tratamento, Reis enfrentou efeitos colaterais severos, como imunidade baixa, hepatite, apagões, perda de fala, reações alérgicas a medicamentos e depressão.
Osteossarcoma
Segundo o Ministério da Saúde, o osteossarcoma é um câncer ósseo raro e agressivo, caracterizado como tumor maligno. A doença está comumente associada a dor local e alterações ósseas. Como o tumor tem maior prevalência nas pernas, alterações na forma de andar estão entre as principais queixas.
“Como em todos os tipos de câncer, o melhor prognóstico se dá quando o diagnóstico é feito na fase mais precoce da doença, quando as respostas aos tratamentos são mais promissoras”, destaca o órgão.
Os principais sintomas podem surgir no local do tumor, como dor, inchaço, redução da mobilidade da articulação envolvida e fraturas. Em alguns casos, os sintomas iniciais são confundidos com algum tipo de trauma, o que pode retardar o diagnóstico.
Eles podem aparecer semanas ou meses antes da confirmação da doença, já que são semelhantes a outros problemas de saúde mais comuns.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, o diagnóstico pode ser feito por meio de exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética (RNM) ou tomografia computadorizada (TC) do osso afetado. O diagnóstico definitivo é confirmado por biópsia, que consiste na remoção de uma amostra de tecido para análise em laboratório.