As 
Pelo menos seis casas foram inundadas na comunidade, que fica às margens da BR-381, na Região Nordeste de BH. Segundo os moradores, a enxurrada veio tanto da pista da rodovia quanto de um córrego que corta o local e acabou transbordando.
A reportagem da Itatiaia esteve na Vila da Luz e conversou com moradores que tiveram as casas invadidas pela água da chuva. Débora Oliveira dos Santos, que mora há 23 anos na comunidade, teve sua residência atingida.
“Muita água, entrou em todos os cômodos e quando enche o escape do bueiro, tudo passa por dentro da minha casa, os encanamentos entopem, transborda pelo vaso. Alagou tudo, foi um caos. Quando o córrego sobe, aqui sobe primeiro e enche, aí transborda”, lamentou.
- Grande BH: sem água há seis dias, moradores tentam coletar água da chuva para uso 
- Vídeo: chuva forte abre cratera em casa e desespera moradores em Belo Horizonte 
- Chuvas intensas: veja lista das 246 cidades de MG sob alerta laranja nas próximas horas 
Oliveira dos Santos contou que esse é um problema recorrente na Vila da Luz.
“Acontece desde que eu moro aqui. Tenho quatro processos na Defensoria Pública, dois laudos da Defesa Civil, ontem nós estávamos em uma audiência da Defensoria na Assembleia. Hoje eu entrei em contato, depois desse temporal, com a Defensoria e estou aguardando. Nós não temos para onde ir, não temos onde buscar socorro. Somos trabalhadores, essa é nossa realidade, a história que estamos vivendo aqui”, desabafou.
Trânsito caótico
Dentre os transtornos causados pela chuva, o trânsito foi um dos mais impactados. Os semáforos ficaram piscando em flash e provocando longos congestionamentos em importantes vias da capital, como relataram motoristas ouvidos pela Itatiaia.
Pierre Pires, caminhoneiro, alertou sobre o trânsito que, segundo ele, ficou caótico e perigoso.
“O trânsito passando pelo centro da cidade, Centro-Sul, está com várias vias travadas por semáforos em flash. Os órgãos de trânsito deveriam dar mais atenção a isso, porque motoristas fecham o cruzamento, falta sinalização mais ostensiva e visível nas faixas de rolamento quando chove. Nas vias e avenidas as faixas ficam invisíveis, os motoristas desorientados”, apontou.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e com o DNIT e aguarda retorno.
 
                 
 
 
 
 
