Uma mulher investigada por aplicar golpes em contratos de organização de casamento foi presa pela
A prisão preventiva ocorreu na última quarta-feira (17) por equipes da 3ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof). A medida foi decretada diante da gravidade dos fatos, da reiteração criminosa e do risco de continuidade dos delitos.
Além do cerimonial básico, as investigações constataram vendas fraudulentas de serviços como cabines fotográficas, mascotes de times de futebol, bebidas destiladas, chinelos personalizados, geradores de energia e atrações musicais, que nunca chegaram a ser contratados junto a fornecedores reais.
Após receber os valores pelos serviços, a investigada encerrou formalmente as atividades da empresa em outubro deste ano, sem aviso prévio aos clientes. A mulher, então, parou de responder as mensagens.
“As nossas investigações iniciaram em setembro deste ano, a partir do momento que algumas vítimas relataram que estavam sendo objetos de vítimas de fraude em contratos celebrados com o cerimonial que era localizado lá na Avenida Portugal, no Santa Amélia”, explicou o delegado da 3° delegacia de fraudes de Belo Horizonte, Anderson Resende, responsável pela investigação.
“A nossa equipe de investigadores conseguiu levantar que o cerimonial de fato havia fechado. A cerimonialista responsável pelo cerimonial havia deixado de responder às vítimas, contatos de seu celular e fechado o cerimonial, que deixou de existir no finalzinho do mês de setembro. A empresa foi inclusive extinta no mês de outubro”, continuou.
Modus operandi
Após vender os serviços falsos, os valores pagos pelos clientes eram destinados a terceiros, desviados para contas bancárias vinculadas à própria investigada e a pessoas próximas, incluindo familiares, companheiros, enteada e ex-funcionários, com o objetivo de dissimular a origem ilícita dos recursos.
A mulher também celebrou contratos falsificados, inclusive, com a utilização indevida de dados pessoais de funcionários, sem autorização, para formalizar negociações fraudulentas.