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Empresário morto em Interlagos: sangue no carro é da vítima e de uma mulher não identificada

Sangue será testado com o DNA da esposa de Adalberto Amarilio, morto por asfixia

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que as amostras de sangue encontradas no carro do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, são dele e de uma mulher, ainda não identificada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), o laudo do DNA realizado no sangue foi parcialmente concluído. Houve a confirmação de que parte do sangue é de Adalberto, e parte é de uma mulher ainda não identificada.

O próximo passo é confrontar o sangue com o DNA da esposa de Adalberto, pra saber se o material é dela. Conforme apurado pela CNN, a família do empresário não se recorda de nenhum ferimento do empresário que possa justificar os vestígios de sangue.

No entanto, a polícia acredita que o sangue não tem relação com o caso.

Segundo a perícia, as manchas de sangue foram encontradas ao lado da porta, no assoalho traseiro, atrás do banco do passageiro e no banco de trás.

Morte em Interlagos

Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos desapareceu na noite de 30 de maio, após participar de um evento automobilístico no autódromo de Interlagos. O laudo apontou que a causa da morte foi asfixia.

O corpo do empresário foi encontrado na manhã do dia 3 de junho por um trabalhador do autódromo. Seu carro estava estacionado no Kartódromo de Interlagos. A vítima foi encontrada sem calça e tênis dentro de um buraco em um local de obras, junto com o seu capacete e celular.

Havia manchas de sangue no interior do carro do empresário. O veículo foi apreendido pela polícia.

Investigação

Uma hipótese é que o empresário foi abordado no caminho entre o local do evento e o ponto onde estacionou o carro.

Uma possibilidade é que a vítima tenha cortado caminho por um local de acesso proibido, em um trecho onde havia pouca iluminação durante a noite quando ele desapareceu.

A principal linha de investigação é que o crime tenha sido cometido por um dos seguranças que trabalhava no evento. No total, 188 profissionais de segurança estavam no autódromo na data.

O óbito aconteceu de 24 a 48 horas antes da descoberta do corpo.

Além de concluir que Adalberto morreu asfixiado, o laudo apontou que ele sofreu escoriações no pescoço e no joelho. Esse último ferimento aconteceu quando ele ainda estava vivo.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde