Na terça-feira (17), foi divulgado o laudo do IML (Instituto Médico Legal) que apontou como asfixia a causa da morte do
A vítima é
O corpo do empresário foi encontrado na manhã do dia 3 de junho por um trabalhador do autódromo. Seu carro estava estacionado no Kartódromo de Interlagos.
Adalberto foi encontrado sem calça e tênis dentro de um buraco em um local de obras, junto com o seu capacete e celular.
O
Uma hipótese da investigação é que o empresário foi abordado no caminho entre o local do evento e o ponto onde estacionou o carro.
Uma possibilidade é que a vítima tenha cortado caminho por um local de acesso proibido, em um trecho onde havia pouca iluminação durante a noite quando ele desapareceu.
O óbito aconteceu de 24 a 48 horas antes da descoberta do corpo.
Além de concluir que Adalberto morreu asfixiado, o laudo apontou que ele sofreu escoriações no pescoço e no joelho. Esse último ferimento aconteceu quando ele ainda estava vivo.
Com isso, a linha de investigação do inquérito foi alterada para homicídio, e a polícia trabalha com a hipótese de que o empresário tenha se envolvido em uma briga.
A motivação do crime ainda é desconhecida. O
A família de Adalberto afirma que ele não tinha inimigos e não sabia de desentendimentos que pudessem motivar uma vingança, o que reforça a possibilidade de um episódio ocasional.
Um amigo que estava com o empresário no evento de automobilismo informou para as autoridades que ambos consumiram bebida alcoólica e fumaram maconha. Por isso, ele disse que Adalberto estava “mais agitado que o normal”.
No entanto, o laudo do IML não encontrou drogas ou álcool no sangue da vítima. Uma hipótese é que o tempo de três dias decorrido entre a morte e a coleta do material tenha eliminado os vestígios.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), maiores detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.